hoje eu tirei o casaco e fiquei só de blusa e colete de lã. Braços de fora!!!
Foi no parquinho tosco superfeio aqui atrás de casa. A alegria durou uns 5 minutos, porque eu fiquei com frio de novo. Mas fiquei animadinha. Sexta feira, em teoria, inaugura a primavera. Melhor época do ano, melhoooor época da vida, adoro adoro adoro adoro adoro!!
Já tá escurecendo mais tarde um pouquinho (a partir de sábado, o dia começa a ficar um pouquinho mais comprido que a noite...). As árvores em frente da igreja estão todas floridas, lindas e cheirosas (lembro pelo ano passado que isso vai durar muito pouquinho, mas tá valendo!).
Hoje ainda rolou colete, mas to sentindo que em breve vou ficar só de blusa na rua outra vez. Adoro a primavera. Vou saindo do casulo. Eu e os bichinhos, e os outros ingleses todos.
Mostrando postagens com marcador estações. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador estações. Mostrar todas as postagens
segunda-feira, 16 de março de 2009
terça-feira, 30 de setembro de 2008
futilidades do outono
Então. Não me julguem. Acontece que a principal coisa que me salva da depressão no outono, quando os dias vão ficando curtos e a vida vai ficando escura e tudo vai ficando frio, são as roupinhas bonitinhas de outono. No inverno as roupas são feias, porque a gente usa mil camadas, tudo que importa é se proteger do frio, então só o que me salva da depressão é saber que o solstício de inverno já passou e a partir do início da estação os dias já vão ficando mais compridos a cada dia. Minha Pollyana interior não tá com nada, se o melhor que eu consigo no inverno é "a cada dia que passa falta um dia a menos pro inverno acabar"... Deprê.
Hoje tava frio mesmo, resolvi tomar a porcaria do café do lado de fora e vi que não dá mais. Senti falta das minhas polainas – juro! – e meu cachecol psicológico não deu conta do recado, mesmo o casaco sendo bem quente. Mas eu tava com meu chapeuzinho, e meu cachecol psicológico é uma graça (o cara do starbucks da esquina me disse que ele tem um igual. Isso só é relevante pra mim, mas tudo bem hehehe), e eu comprei dois pares de luvas novas outro dia (uma é estilo mendigão marinheiro e a outra é estilo aviadora dos anos 40, as duas são demais!). Eu fico meio que adiando o prazer de usar minhas coisas novas, pra poder ter algo de legal mais pra frente, quando o frio estiver mais bizarrão. As luvas de mendigo-marinheiro resolvi que não ia usar até começar o outono oficialmente (porque o final do verão foi uma bosta). Depois resolvi que não ia usar até outubro, e eu teria falhado miseravelmente e usado hoje, no dia 30 de setembro, se não fosse um pequeno contratempo quando descobri que o par veio com duas mãos direitas (calma, podem respirar aliviados, eu consegui trocar na loja e tudo vai ficar bem no final). As de aviadora dos anos 40, só vou usar quando acabar o horário de verão, acho que é no final de outubro.
Hoje eu fui na Marks and Spencer e comprei trinta mil meias calças, porque eu vou ser corajosa e sair de saia por aí, aproveitando que não devo poder usar muito all-star nos próximos meses (aí vou usar sapatos que ficam bons com as saias). Sim, porque hoje choveu também. E as folhas já estão caindo, e o chão fica escorregadio com as folhas molhadas...
Nessa época do ano dá vontade de comer muito doce, também.
E nem estou vendo árvores amarelas... Acho que tenho que reler meu post das coisas boas do outono que escrevi no ano passado, pra lembrar o que era bom, afinal.
Hoje tava frio mesmo, resolvi tomar a porcaria do café do lado de fora e vi que não dá mais. Senti falta das minhas polainas – juro! – e meu cachecol psicológico não deu conta do recado, mesmo o casaco sendo bem quente. Mas eu tava com meu chapeuzinho, e meu cachecol psicológico é uma graça (o cara do starbucks da esquina me disse que ele tem um igual. Isso só é relevante pra mim, mas tudo bem hehehe), e eu comprei dois pares de luvas novas outro dia (uma é estilo mendigão marinheiro e a outra é estilo aviadora dos anos 40, as duas são demais!). Eu fico meio que adiando o prazer de usar minhas coisas novas, pra poder ter algo de legal mais pra frente, quando o frio estiver mais bizarrão. As luvas de mendigo-marinheiro resolvi que não ia usar até começar o outono oficialmente (porque o final do verão foi uma bosta). Depois resolvi que não ia usar até outubro, e eu teria falhado miseravelmente e usado hoje, no dia 30 de setembro, se não fosse um pequeno contratempo quando descobri que o par veio com duas mãos direitas (calma, podem respirar aliviados, eu consegui trocar na loja e tudo vai ficar bem no final). As de aviadora dos anos 40, só vou usar quando acabar o horário de verão, acho que é no final de outubro.
Hoje eu fui na Marks and Spencer e comprei trinta mil meias calças, porque eu vou ser corajosa e sair de saia por aí, aproveitando que não devo poder usar muito all-star nos próximos meses (aí vou usar sapatos que ficam bons com as saias). Sim, porque hoje choveu também. E as folhas já estão caindo, e o chão fica escorregadio com as folhas molhadas...
Nessa época do ano dá vontade de comer muito doce, também.
E nem estou vendo árvores amarelas... Acho que tenho que reler meu post das coisas boas do outono que escrevi no ano passado, pra lembrar o que era bom, afinal.
Marcadores:
coisas de menina,
consumismo,
estações,
outono,
oxford street
domingo, 31 de agosto de 2008
O give me land, lots of land under starry skies above
Meu pai ficou 9 dias aqui comigo. Foi embora anteontem. Semana que vem meu flatmate novo se muda pra cá, aí no dia 5 eu vou encontrar minha mãe na Dinamarca (uhu!), e quando eu voltar, meu grande amigo Bernardo (que escreve o sobremusica, tá ali nos links eu acho) já estará aqui pra passar duas semanas aqui em casa. Foi ótimo passar esses dias com o meu pai, e eu estou feliz do flatmate novo estar vindo (meio apreensiva de morar com um cara quase totalmente desconhecido pela primeira vez, mas acho que vai ser legal), e tô animadassa do Bernardo vir, é meu primeiro amigo do Brasil que vem ficar aqui. Vamos a shows, e ele vai ganhar a Guinness prometida. Tudo ótimo.
Mas...
Minha avó morava sozinha no Espírito Santo, e no verão todos os filhos e netos iam passar as férias lá na casa dela. Ela dizia que tinha duas alegrias: quando o primeiro chegava e quando o último ia embora.
Eu adoro ficar sozinha em casa. Adoooooro. O que eu mais queria ontem era curtir meu apartamento, aproveitar esses últimos momentos de privacidade, cantando no banho, andando de roupão pela casa, tocando clarinete sem me preocupar com quem está ouvindo, cozinhando só pra mim com calma, deixando a cozinha bagunçada se eu estivesse sem saco de arrumar, chorando loucamente assistindo Gray's Anatomy ou rindo alto assistindo The IT Crowd.
Pois bem. Depois de duas semanas de céu nublado, ontem fez solzinho. Eis o dilema.
A vontade louca de sair e aproveitar o sol, que sabe-se lá quando daria as caras novamente por essas bandas.
A vontade louca de ficar em casa e não fazer absolutamente nada, depois de vários dias andando por mil lugares com meu pai.
Ai, meu Deus. E agora. Que fazer. Ó, que dilema.
Já diz o ditado, né: o sol tá indo embora e a gente tá na sombra.
Saí de casa. Passeei em Covent Garden e no South Bank com a Debora, amiga minha brasileira da minha sala. Foi ótimo.
Hoje, em vez de curtir meu apartamento, vou curtir uma exposição de um sueco aleatório e finalmente assistir Wall-E com outra amiga.
Se todos os dilemas da vida fossem assim, tudo seria mais fácil. Mas, pensando bem, talvez muitos sejam (e nem por isso é mais fácil). Acho que eu to enxergando metáforas de novo... hahahaha
Mas...
Minha avó morava sozinha no Espírito Santo, e no verão todos os filhos e netos iam passar as férias lá na casa dela. Ela dizia que tinha duas alegrias: quando o primeiro chegava e quando o último ia embora.
Eu adoro ficar sozinha em casa. Adoooooro. O que eu mais queria ontem era curtir meu apartamento, aproveitar esses últimos momentos de privacidade, cantando no banho, andando de roupão pela casa, tocando clarinete sem me preocupar com quem está ouvindo, cozinhando só pra mim com calma, deixando a cozinha bagunçada se eu estivesse sem saco de arrumar, chorando loucamente assistindo Gray's Anatomy ou rindo alto assistindo The IT Crowd.
Pois bem. Depois de duas semanas de céu nublado, ontem fez solzinho. Eis o dilema.
A vontade louca de sair e aproveitar o sol, que sabe-se lá quando daria as caras novamente por essas bandas.
A vontade louca de ficar em casa e não fazer absolutamente nada, depois de vários dias andando por mil lugares com meu pai.
Ai, meu Deus. E agora. Que fazer. Ó, que dilema.
Já diz o ditado, né: o sol tá indo embora e a gente tá na sombra.
Saí de casa. Passeei em Covent Garden e no South Bank com a Debora, amiga minha brasileira da minha sala. Foi ótimo.
Hoje, em vez de curtir meu apartamento, vou curtir uma exposição de um sueco aleatório e finalmente assistir Wall-E com outra amiga.
Se todos os dilemas da vida fossem assim, tudo seria mais fácil. Mas, pensando bem, talvez muitos sejam (e nem por isso é mais fácil). Acho que eu to enxergando metáforas de novo... hahahaha
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Please dry your tear now, springtime is here now, no need to fear now...
Tem umas árvores desfolhadas que ficam na calçada semi-pracinha do lado da igreja no final da minha rua. Passo por lá todo dia a caminho da faculdade, do ponto de ônibus, do metrô ou do starbucks. Essa semana, do nada, todas as árvores desabrocharam e estão cobertas de flores brancas lindas e felizes e cheirosas. E a paisagem em volta é toda marrom e cinza, e essas flores brancas, cara, tá demais. Vou tirar uma foto e botar aqui qualquer dia desses.
Eu tava passando por la com a Julia e comentei "cara... tá tão bonito isso aqui!", e ela se empolgou concordando e comentou do cheiro fresco que elas têm, e eu me empolguei mais e comentei de não sei o que e dali a pouco estavam as duas pulando e exclamando elogios às flores no meio das árvores.
O final do inverno é tão legal!!!
Eu tava passando por la com a Julia e comentei "cara... tá tão bonito isso aqui!", e ela se empolgou concordando e comentou do cheiro fresco que elas têm, e eu me empolguei mais e comentei de não sei o que e dali a pouco estavam as duas pulando e exclamando elogios às flores no meio das árvores.
O final do inverno é tão legal!!!
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Luisa-faz-auto-referencias-a-si-propria
Tava melhorando, a primavera chegando, os dias ficando um pouquinho menos curtos, as florzinhas nascendo (os crocus e os daffodills – acho que chama narciso em português, todos amarelos e bonitos), arvorezinhas cobertas de flores em Portobello Road, eu saindo na rua só com um casaco e o cachecol levinho, ontem nem precisei de luva, voltei a tomar frappucino... E hoje tá um frio da porra de novo, frio tipo minha-orelha-vai-gangrenar-e-cair, frio tipo frappuccino-é-o-caralho-me-vê-um-moccha-quentinho, frio tipo luisa-escrevendo-coisas-com-hífen.
É assim, né? As coisas vão melhorando, e você acha que a primavera tá logo ali, aí de repente o frio volta mais um pouco. Como na vida. Oh, céus, isso de enxergar metáforas ainda me mata! It's a gift... and a curse!
Enquanto isso, é dia dos namorados aqui, me falaram. Eu nunca lembro! A mulher da reunião dos representantes de sala deu balinha em forma de coracão pra gente, só pra deixar a gente deprimido, eu acho. Mas não funcionou – e eu também não comi a balinha.
Tô querendo obcecar com letterpress e silkscreen. Vamos ver se essa empolgação toda dura até semana que vem, quando eu devo ter mais tempo pra me divertir com isso.
Incrível eu estar atolada de tempo, sozinha no Valentine's Day, com orelhas geladas, quarto bagunçado, mil trabalhos pra terminar, enxergando metáforas e ainda estar de excelente humor. Como é que pode! Às vezes minha incoerência supreende até a mim.
Hoje tô meio self-centered. Como é que chama? Auto... qualquer coisa. Sei lá. Tô meio burra também, pelo visto, hehehe. E tô rindo das minhas próprias piadas internas, que ninguém entende, só eu. Mas com isso eu já me acostumei.
Eu, eu, eu, eu, eu.
Minha mãe foi embora ontem, aliás – tenho minha cama de volta. Tava com saudade!
É assim, né? As coisas vão melhorando, e você acha que a primavera tá logo ali, aí de repente o frio volta mais um pouco. Como na vida. Oh, céus, isso de enxergar metáforas ainda me mata! It's a gift... and a curse!
Enquanto isso, é dia dos namorados aqui, me falaram. Eu nunca lembro! A mulher da reunião dos representantes de sala deu balinha em forma de coracão pra gente, só pra deixar a gente deprimido, eu acho. Mas não funcionou – e eu também não comi a balinha.
Tô querendo obcecar com letterpress e silkscreen. Vamos ver se essa empolgação toda dura até semana que vem, quando eu devo ter mais tempo pra me divertir com isso.
Incrível eu estar atolada de tempo, sozinha no Valentine's Day, com orelhas geladas, quarto bagunçado, mil trabalhos pra terminar, enxergando metáforas e ainda estar de excelente humor. Como é que pode! Às vezes minha incoerência supreende até a mim.
Hoje tô meio self-centered. Como é que chama? Auto... qualquer coisa. Sei lá. Tô meio burra também, pelo visto, hehehe. E tô rindo das minhas próprias piadas internas, que ninguém entende, só eu. Mas com isso eu já me acostumei.
Eu, eu, eu, eu, eu.
Minha mãe foi embora ontem, aliás – tenho minha cama de volta. Tava com saudade!
Marcadores:
aleatórios,
bom humor,
curso,
estações,
metaforas
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
frio e escuro
Acabou o horário de verão.
Agora escurece as 5 da tarde... E vai escurecer mais cedo e mais cedo até o primeiro dia do inverno. Eu já acho 5 horas muito cedo! Uma das coisas que eu mais gosto do verão aqui e isso de estar sol até quase 10 da noite.
E cara. Eu boto o aquecedor no timer, mas a merda do aquecedor só fica desligado!! Que porra é essa? Tá frio, cacete!!! Toda vez tá desligado!!! (e nem é a Julia desligando propositalmente dessa vez, porque ela tá no Brasil. Se ela tivesse esse poder telepático com máquinas a gente já teria internet funcionando).
Acho que só vai ligar de noite, quando eu estou debaixo do edredom e não preciso muito dele. Po. Esse timer tá totalmente equivocado.
Frrrriiio.
(e eu tomando frappucino. Tanto café quentinho no mundo e eu continuo no frappucino. Eu sou uma monga.)
Agora escurece as 5 da tarde... E vai escurecer mais cedo e mais cedo até o primeiro dia do inverno. Eu já acho 5 horas muito cedo! Uma das coisas que eu mais gosto do verão aqui e isso de estar sol até quase 10 da noite.
E cara. Eu boto o aquecedor no timer, mas a merda do aquecedor só fica desligado!! Que porra é essa? Tá frio, cacete!!! Toda vez tá desligado!!! (e nem é a Julia desligando propositalmente dessa vez, porque ela tá no Brasil. Se ela tivesse esse poder telepático com máquinas a gente já teria internet funcionando).
Acho que só vai ligar de noite, quando eu estou debaixo do edredom e não preciso muito dele. Po. Esse timer tá totalmente equivocado.
Frrrriiio.
(e eu tomando frappucino. Tanto café quentinho no mundo e eu continuo no frappucino. Eu sou uma monga.)
sábado, 27 de outubro de 2007
When the leaves start falling from the trees
Eu já vim pra Inglaterra outras vezes, já até morei aqui outras vezes durante vários meses, mas essa é a primeira vez que eu passo a transição do verão pro inverno aqui. De outras vezes eu já cheguei em meados do outono, e fui embora durante o verão.
To reparando em várias coisas a respeito do outono que eu não tinha reparado antes, algumas boas e legais e outras ruins e irritantes. Vou fazer uma listinha do que eu lembro agora:
• BOA: As folhas "imprimem" marcas marrons no chão quando chove. Depois, quando tá seco, se alguém varre as calçadas, ainda dá pra ver vários formatinhos de folhas estampados na calçada, é bonito.
• RUIM: As folhas escorregam quando molhadas. Tenho que ficar desviando delas na calçada, e às vezes não tem pra onde desviar porque são muitas folhas.
• BOA: Muitas árvores ficam com coloridos realmente bonitos. Mesmo. Nos lugares onde tem fileiras de árvores, tipo ali na beira do rio em frente às Houses of Parliament, fica lindo mesmo.
• RUIM: Faz frio e não dá vontade de ir a parque nenhum ver árvore nenhuma.
• BOA: No outono os rapazinhos ingleses começam a se vestir melhor e a gente vê vários meninos bonitinhos nos metrôs e ruas e pubs da vida. E eu não tenho namorado e não preciso me sentir culpada de achar ninguém bonitinho. Rá.
• RUIM: Faz frio! E a mamãe falou que a gente tem que usar camadas. E camadas são horríveis pq eu sempre me sinto gorda. E Toda vez que eu entro em algum lugar quente tenho que tirar as camadas. O casaco. O outro casaco. As luvas. O cachecol. E é cansativo, e enche o saco, e essa semana morreu a esperança do verão perdido voltar, e eu sei que andar de camiseta na rua aqui agora só em março do ano que vem.
• BOA: As cores da moda desse outono são cinza, roxo, rosa escuro e azul turquesa. Tá em todas as lojas. E são cores que ficam hiper bem em mim, lalala. Quando minha mãe esteve aqui eu fiz compras um pouquinho. Preciso aproveitar a moda e comprar mais porque eu to com frio e me sentindo horrorosa toda vez que eu saio de casa. H&M é baratinho. E eu comprei luvas de lá cinza compridas gostosas que nem me deixaram com raiva de usar luvas ainda (pq usar luva é um saco na verdade).
• RUIM: A árvore em frente à janela da sala, onde eu sento pra trabalhar, fica mais feia com menos folhas.
• BOA: Dá pra ver os esquilos correndo pelo galho da árvore em frente à janela da sala, agora que não tem folhas.
• RUIM: tem milhões de casaizinhos muuuuito melosos e irritantes em todo lugar. Nunca vi isso aqui nessa quantidade! Do tipo que fica se sando beijinhos e mais beijinhos no ponto de ônibus, sorrindo e pegando no narizinho um do outro, e ficam olhando um pra cara do outro e perdem o ônibus, e tal. Da primeira vez que eu vi achei engraçado. Mas po, tem isso em todo canto, já deu, né? A teoria da Julia é que no outono todo mundo está começando relacionamentos que vão durar o inverno todo, quando faz frio. No final da primavera todo mundo termina pra viver a putaria do verão. Então tá todo mundo de casalzinho novo e apaixonado. Fora que está frio o suficiente pra eles ficarem abraçadinhos o tempo todo, mas ainda não o bastante pra eles simplesmente ficarem em casa. Aí eles ficam na rua todos melosos atravancando a passagem das escadas rolantes enquanto se olham nos olhos. Que saco. (putz, como eu to amargurada, hehehehe)
• BOA: Ficar em casa lendo no frio é muito gostoso... Tomando chazinho... Mmmm...
• RUIM: como recém-solteira, ficar em casa lendo no frio é contra-produtivo. Mas a idéia de sair dá uma preguiiiiiiça...
• RUIM: É o contrário da primavera. Agora cada dia vai ficando mais curto, mais frio, e a gente sabe que a tendência é só piorar. Isso é uma merda.
To reparando em várias coisas a respeito do outono que eu não tinha reparado antes, algumas boas e legais e outras ruins e irritantes. Vou fazer uma listinha do que eu lembro agora:
• BOA: As folhas "imprimem" marcas marrons no chão quando chove. Depois, quando tá seco, se alguém varre as calçadas, ainda dá pra ver vários formatinhos de folhas estampados na calçada, é bonito.
• RUIM: As folhas escorregam quando molhadas. Tenho que ficar desviando delas na calçada, e às vezes não tem pra onde desviar porque são muitas folhas.
• BOA: Muitas árvores ficam com coloridos realmente bonitos. Mesmo. Nos lugares onde tem fileiras de árvores, tipo ali na beira do rio em frente às Houses of Parliament, fica lindo mesmo.
• RUIM: Faz frio e não dá vontade de ir a parque nenhum ver árvore nenhuma.
• BOA: No outono os rapazinhos ingleses começam a se vestir melhor e a gente vê vários meninos bonitinhos nos metrôs e ruas e pubs da vida. E eu não tenho namorado e não preciso me sentir culpada de achar ninguém bonitinho. Rá.
• RUIM: Faz frio! E a mamãe falou que a gente tem que usar camadas. E camadas são horríveis pq eu sempre me sinto gorda. E Toda vez que eu entro em algum lugar quente tenho que tirar as camadas. O casaco. O outro casaco. As luvas. O cachecol. E é cansativo, e enche o saco, e essa semana morreu a esperança do verão perdido voltar, e eu sei que andar de camiseta na rua aqui agora só em março do ano que vem.
• BOA: As cores da moda desse outono são cinza, roxo, rosa escuro e azul turquesa. Tá em todas as lojas. E são cores que ficam hiper bem em mim, lalala. Quando minha mãe esteve aqui eu fiz compras um pouquinho. Preciso aproveitar a moda e comprar mais porque eu to com frio e me sentindo horrorosa toda vez que eu saio de casa. H&M é baratinho. E eu comprei luvas de lá cinza compridas gostosas que nem me deixaram com raiva de usar luvas ainda (pq usar luva é um saco na verdade).
• RUIM: A árvore em frente à janela da sala, onde eu sento pra trabalhar, fica mais feia com menos folhas.
• BOA: Dá pra ver os esquilos correndo pelo galho da árvore em frente à janela da sala, agora que não tem folhas.
• RUIM: tem milhões de casaizinhos muuuuito melosos e irritantes em todo lugar. Nunca vi isso aqui nessa quantidade! Do tipo que fica se sando beijinhos e mais beijinhos no ponto de ônibus, sorrindo e pegando no narizinho um do outro, e ficam olhando um pra cara do outro e perdem o ônibus, e tal. Da primeira vez que eu vi achei engraçado. Mas po, tem isso em todo canto, já deu, né? A teoria da Julia é que no outono todo mundo está começando relacionamentos que vão durar o inverno todo, quando faz frio. No final da primavera todo mundo termina pra viver a putaria do verão. Então tá todo mundo de casalzinho novo e apaixonado. Fora que está frio o suficiente pra eles ficarem abraçadinhos o tempo todo, mas ainda não o bastante pra eles simplesmente ficarem em casa. Aí eles ficam na rua todos melosos atravancando a passagem das escadas rolantes enquanto se olham nos olhos. Que saco. (putz, como eu to amargurada, hehehehe)
• BOA: Ficar em casa lendo no frio é muito gostoso... Tomando chazinho... Mmmm...
• RUIM: como recém-solteira, ficar em casa lendo no frio é contra-produtivo. Mas a idéia de sair dá uma preguiiiiiiça...
• RUIM: É o contrário da primavera. Agora cada dia vai ficando mais curto, mais frio, e a gente sabe que a tendência é só piorar. Isso é uma merda.
Assinar:
Postagens (Atom)